Colunas
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Série ChatGPT acadêmico: como formatar sua bibliografia de acordo com a ABNT de forma fácil, rápida e precisa
Categoria: Conteúdo interdiciplinar Subcategoria: Escrita científica
Iniciarei uma série de textos que tem por objetivo explorar o potencial do ChatGPT na escrita científica. Como uma entusiasmada da ferramenta, acredito que surgiu para marcar uma nova era da revolução tecnológica. No passado, as máquinas surgiram para reduzir trabalhos mecânicos, otimizando os recursos humanos. Acredito que a IA chegou para o mesmo fim! […]
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Flanelinhas no Brasil: a ilegalidade que sobrevive da coerção e do medo
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
A presença dos flanelinhas nas grandes cidades brasileiras é uma realidade que mistura ilegalidade com conivência social. Embora, em tese, essas pessoas apenas cuidem de carros estacionados em via pública, algo que por si só não caracteriza crime, muitos acabam transformando esse “serviço informal” em prática extorsiva. Essa evolução se dá, frequentemente, por meio da […]
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A Prescrição do IPTU e a contagem do prazo prescricional: uma análise de acórdão do TJSP
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
Introdução O IPTU é um tributo de competência municipal, cuja exigibilidade e prescrição são reguladas pelo Código Tributário Nacional ( CTN). A presente análise aborda a decisão proferida pela 14ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) no julgamento da Apelação Cível nº 1006903-54.2019.8.26.0071, que tratou da prescrição de créditos tributários referentes ao […]
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Artigos aprovados
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Prescrição nos contratos de execução diferida com cláusula de vencimento antecipado
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
O presente artigo analisa os efeitos da cláusula de vencimento antecipado da dívida, comum em contratos de execução diferida como o financiamento imobiliário, sobre o instituto da prescrição. O estudo parte da problemática gerada pela controvertida interpretação jurisprudencial, especialmente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acerca do termo inicial para a contagem do prazo prescricional quando do inadimplemento do devedor. Por meio de uma análise dogmática dos conceitos de prescrição, das classificações dos contratos de duração e de uma revisão crítica de precedentes, o trabalho argumenta que a solução majoritária adotada pelos Tribunais é tecnicamente equivocada. Critica-se a tese de que, embora a cláusula não altere o dies a quo da prescrição de cada parcela, o prazo para a cobrança do valor integral só se iniciaria após o vencimento da última prestação contratual, o que beneficia indevidamente o credor e contraria a dogmática jurídica. Em contrapartida, defende-se a corrente minoritária que propõe a coexistência de pretensões distintas e autônomas: uma para cada parcela vencida e outra, nova e específica, para a totalidade da dívida acelerada, cada qual com seu respectivo e independente prazo prescricional. Conclui-se que esta última abordagem é a que melhor se coaduna com a correta aplicação dos institutos, promovendo maior segurança jurídica.
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Pejotização – Precarização de direitos trabalhistas, inconstitucionalidade em matéria tributária
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
Em tempos de crise fiscal, cujos efeitos são suportados mais diretamente pela população carente, com a redução, por exemplo, de despesas direcionadas a programas de saúde e educação, mister que a tributação seja efetiva, levando em consideração a capacidade econômica dos contribuintes. Nesse contexto, o presente artigo analisa o art. 129 da Lei n° 11.196/2005, que incentivou a pejotização de serviços intelectuais de natureza artística, cultural e científica. O trabalho apresenta o contexto de edição da norma, bem como os impactos econômicos de sua aplicação nas relações trabalhista, previdenciária e fiscal. Também apresenta defesa da competência dos auditores-fiscais para desconsideração de negócios jurídicos dissimulados e cobrança dos tributos devidos, quando identifique relação de emprego sob o manto da pejotização. Por fim, diante dos elementos estruturais do postulado da igualdade, aponta a manifesta inconstitucionalidade do dispositivo legal, em afronta expressa à norma-regra disposta no art. 150, II, da CF/88, bem como aos princípios da capacidade contributiva e da solidariedade.
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A Dinamização do Ônus da Prova como Instrumento de Efetividade da Tutela Jurisdicional no CPC de 2015
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
O presente artigo analisa a aplicação da teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova no processo civil brasileiro, especialmente após a positivação do instituto pelo Código de Processo Civil de 2015. Busca-se demonstrar como a flexibilização do tradicional modelo estático de repartição probatória contribui para a efetividade da tutela jurisdicional e para a concretização do direito fundamental de acesso à justiça. A pesquisa examina a evolução histórica do tema, desde o CPC/1973 até a disciplina atual, destacando a influência da doutrina e da jurisprudência na consolidação do modelo dinâmico. Com base em análise bibliográfica e estudo de precedentes dos tribunais superiores, constata-se que a dinamização do ônus da prova representa mecanismo apto a reduzir desigualdades entre as partes, especialmente em litígios marcados por assimetria de informações, como nas demandas consumeristas e de responsabilidade civil médica. Conclui-se que a adoção dessa técnica reforça o compromisso do processo civil contemporâneo com a justiça material e a efetividade da jurisdição, constituindo importante avanço no panorama normativo brasileiro.
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Artigos livres
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A Consensualidade na Improbidade Administrativa: evolução normativa e regulamentação pela Lei nº 14.230/2021
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
Este artigo analisou a evolução da consensualidade na improbidade administrativa, desde a vedação original até a regulamentação detalhada do Acordo de Não Persecução Cível (ANPC), com foco nas inovações legislativas e nos desafios superados. Inicialmente, abordou-se a incongruência da redação original do § 1º do art. 17 da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), que vedava expressamente a celebração de transação, acordo ou conciliação, contrastando com a tendência crescente de consensualidade no ordenamento jurídico brasileiro, inclusive no direito sancionador. Posteriormente, demonstrou-se que a Lei nº 13.964/2019 (Lei Anticrime) representou um marco inicial ao romper esse paradigma, introduzindo o ANPC na Lei de Improbidade Administrativa e concretizando a possibilidade de conciliação. Contudo, a versão inicialmente sancionada vetou o art. 17-A da LIA, que traria diretrizes e parâmetros para o acordo, criando uma lacuna regulatória. A Lei nº 14.230/2021 revogou e substituiu as disposições da Lei Anticrime sobre o ANPC, introduzindo uma regulamentação, que consolidou e expandiu a tendência de consensualidade no direito administrativo sancionador. Metodologicamente, discutiu-se a natureza jurídica, as características e os pressupostos do instituto, assim como as implicações decorrentes dos vetos presidenciais que deixaram lacunas normativas. O resultado das análises permitiu concluir que a mudança em direção à consensualidade, consolidada pela Lei nº 14.230/2021, é um avanço significativo para a proteção eficiente da probidade administrativa.
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(Im)possibilidade da usucapião de bens públicos sem função social
Categoria: Ciências Humanas Subcategoria: Direito
O estudo examina a possibilidade de usucapião de bens públicos que não cumprem sua função social. Embora a Constituição proíba este tipo de usucapião, o trabalho propõe uma releitura dos dispositivos legais à luz dos princípios da dignidade da pessoa humana e da função social da propriedade. A partir de caso concreto envolvendo ocupação de área pública por famílias em situação de vulnerabilidade, defende-se que, de forma excepcional e mediante critérios objetivos, a usucapião de bens públicos dominicais sem destinação social pode ser admitida como instrumento de justiça social e promoção da moradia digna.
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Recursos Multimídia como Ferramenta para a Personalisação do Ensino
Categoria: Ciências Sociais Aplicadas Subcategoria: Educação
A personalização do ensino tem ganhado destaque nas discussões educacionais contemporâneas, principalmente diante da crescente diversidade de perfis, ritmos e estilos de aprendizagem entre os estudantes. Nesse contexto, os recursos multimídia despontam como ferramentas potentes para adaptar o processo de ensino-aprendizagem às necessidades individuais. Este artigo tem como objetivo analisar o papel dos recursos multimídia como instrumentos de personalização do ensino, a partir de uma abordagem teórica e prática. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com base em autores como Moran (2015), Mayer (2009), Fleming (2001), entre outros, que contribuem para a compreensão das potencialidades e limitações das tecnologias digitais na educação. O artigo discute os fundamentos teóricos da personalização, a contribuição da aprendizagem multimodal, e analisa exemplos concretos de uso de recursos multimídia, como plataformas adaptativas, jogos digitais e ambientes virtuais de aprendizagem. Além disso, são apresentados os principais desafios relacionados à implementação dessa proposta, como a desigualdade de acesso, a formação docente e as questões éticas no uso de dados educacionais. Conclui-se que, quando utilizados com intencionalidade pedagógica, os recursos multimídia ampliam as possibilidades de personalização, promovendo maior engajamento e autonomia dos alunos. No entanto, sua adoção requer planejamento, investimento em infraestrutura e formação contínua dos educadores, a fim de garantir práticas inclusivas, equitativas e significativas no contexto escolar.
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