Prevenção de agravos e tratamentos de úlceras diabéticas

Categoria: Ciências da Saúde Subcategoria: Enfermagem

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Revisor: C.E.R. em 2025-03-04 19:34:33

20/02/2025

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RODRIGO PIA DOS SANTOS

Curriculo do autor: Bacharel em Enfermagem. Pós - Graduação em Auditoria, Urgência e Emergência, Oncologia e Prescrição de Medicamentos por Enfermeiros. Na área de saúde participei de diversos cursos, minicursos e palestras em diversas áreas como na área de Auditoria.Já fui estagiário do TFD como marcador e estagiário da IAH/APAC no setor de faturamento e auditoria, no Naipd da Uesb de Vitória da Conquista fui tutor de alunos com deficiência mental e física e na Vigilância em Saúde na Prefeitura de Vitória da Conquista. No Hospital Geral de Vitória da Conquista participei como estagiário no OPO/CIHDOTT, fazendo busca ativa de pacientes com ME, captação de córnea e busca ativa de obtidos por dia.

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Resumo

A Diabetes Mellitus é caracterizada como uma síndrome metabólica de origem multifatorial, causada pela produção inadequada de insulina no pâncreas, resultando em hiperglicemia. Nesse contexto, a úlcera diabética é uma das principais complicações da doença, sendo caracterizada por infecção, ulceração e/ou perda de tecidos moles, decorrente de alterações neurológicas e da presença de doença arterial periférica nos membros inferiores. O objetivo deste estudo foi identificar as ações de prevenção de úlceras diabéticas, além de descrever as principais formas de tratamento. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, utilizando como fontes de dados a Biblioteca Virtual em Saúde, o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, a Base de Dados de Enfermagem e o Medical Literature Analysis and Retrieval System Online. A amostra final foi composta por nove artigos que atenderam ao objetivo proposto para a revisão, selecionados após leitura e análise dos títulos e resumos de 71 artigos encontrados na primeira etapa de busca e seleção. A partir da análise dos artigos, foram identificadas importantes ações realizadas pelos enfermeiros na prevenção e tratamento de úlceras diabéticas, tais como a higiene e inspeção dos pés, ações educativas em saúde e o incentivo à adesão ao tratamento medicamentoso para o controle da doença, entre outras.

Palavras-Chave

Diabetes Mellitus. Assistência de Enfermagem. Úlcera diabética.

Abstract

Diabetes Mellitus is identified as a metabolic syndrome, of multiple origins, occurring due to the absence of adequate insulin production in the pancreas, resulting in hyperglycemia. In this sense, diabetic ulcers are one of the main complications of the disease, characterized by the presence infection, ulceration and/or loss of soft tissues as a consequence of neurological changes and the presence of peripheral arterial disease in the lower limbs. The objective of the study was to identify actions to prevent worsening diabetic ulcers, as well as to describe the main forms of treatment. This is an integrative literature review study, where the following databases were used: the Virtual Health Library, Latin American and Caribbean Center for Health Sciences Information, Nursing Database, and the Medical Literature Analysis and Online Retrieval System for data collection. As for the results, the sample was composed of 9 articles, which met the objective proposed to compose this review, selected after reading and analyzing the titles and abstracts of the 71 articles found in the first stage of search and selection. From the analysis of the articles, it was observed important actions carried out by nurses regarding the prevention and treatment of diabetic ulcers, such as hygiene and inspection of the feet, health educational actions, encouragement for adherence to drug treatment to control the disease, among others.

Keywords

Diabetes Mellitus. Nursing Assistance. Diabetic ulcer.

1. INTRODUÇÃO

A Diabetes Mellitus (DM) é considerada como um sério problema de saúde pública por possuir elevadas taxas de prevalência e morbimortalidade, se encaixando dentro do grupo de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), envolvendo causas multifatoriais, podendo considerar as condições de vida da indivíduo, as condições sociodemográficas, a possibilidade de acesso à informação, saneamento básico em sua moradia, emprego, renda e qualidade de vida. Apontada como uma síndrome metabólica de origem múltipla, a DM se dá pela deficiência na produção de insulina ou pela resistência à ação da insulina secretada, resultando em hiperglicemia (RESENDE et al., 2023).

Estimativas apontam que no Brasil exista aproximadamente 16,8 milhões de pessoas com diabetes, correspondendo a 10,4% da população brasileira, além disso, vale expor que 33,9 milhões de adultos com faixa etária de 20 a 79 anos apresentam intolerância a glicose oral, correspondendo a 10,1% da população da América do Sul e Central (ROMERO et al., 2022).

Indivíduos portadores de DM têm uma maior probabilidade de desenvolverem lesões, que são provenientes das alterações vasculares periféricas e/ou neurológicas decorrentes da doença (PEREIRA; DE ALMEIDA, 2020). É importante evidenciar que 25% dos pacientes diabéticos apresentam risco de desenvolver lesões nos pés, explicado pelo próprio processo crônico que favorece o surgimento da ulcera plantar, destacando a tríade patogênica composta pela neuropatia diabética, a doença arterial periférica e alterações biomecânicas, responsável pela fisiopatologia do pé diabético (DA SILVA et al., 2023).

Ribeiro e colaboradores (2021) apresentam duas classificações das úlceras diabéticas, a primeira é o pé neuropático, onde a neuropatia domina, surgindo fissuras, bolhas, articulação neuropática (Charcot), edema neuropático e necrose digital, o segundo tipo trata-se do pé neuroisquêmico, onde a doença vascular oclusiva é o principal fator, embora a neuropatia também esteja presente, esse tipo leva à dor em repouso, ulceração nas margens do pé, necrose digital e gangrena.

O pé diabético trata-se de uma condição onde existe a presença de uma infecção, ulceração e/ou perda dos tecidos moles ocorridos em consequência das modificações neurológicas e presença de doença arterial periférica nos membro inferiores, ocupando o lugar das causas mais comuns de internações em leitos de emergência e enfermarias, estimando que no Brasil haja 7,12 milhões de pessoas com diabetes mellitus tipo 2, e destes 484.500 possuem úlceras. Por isso, diante dos prejuízos e impactos socioeconômicos que as ulcerações geram para o indivíduo e sociedade, torna-se importante prevenir o aparecimento dessas lesões e trata-las,
quando existentes (DA SILVA et al., 2023).

Para tanto, a realização deste trabalho se justifica pela necessidade e importância em conhecer as formas de prevenir maiores agravos das úlceras diabéticas, assim como conhecer as formas de tratamento atuais disponíveis. Além disso, o desenvolvimento deste trabalho permitirá um melhor direcionamento da equipe de saúde, aumentando a possibilidade de novas estratégias para auxiliar no enfrentamento das pessoas acometidas por feridas crônicas causadas pela doença, trazendo impactos e auxiliando também no desenvolvimento para ações em saúde pública. Reiteramos sobre a importância desse estudo, sobretudo no setor científico, pois os resultados poderão servir de referência para a formação de novos conhecimentos acerca da temática.

Por essa razão, faz-se necessária a realização desta revisão integrativa da literatura, pois pode subsidiar a prática dos profissionais de saúde com enfoque nas ações de promoção e prevenção, assim como o gerenciamento da diabetes mais direcionadas aos cuidados com os pés, além de poder incentivar a prática de atividade física, modificação dos hábitos alimentares, objetivando a contribuição para a redução das complicações diabéticas, como as úlceras diabéticas.

Desta forma, a questão norteadora do presente trabalho é: Quais as ações de prevenção de agravos e as formas de tratamento para úlceras diabéticas que estão disponíveis e que são mais utilizadas na atualidade?

Perante o exposto, o objetivo deste trabalho consiste em identificar as ações de prevenção aos agravos de úlceras diabéticas, assim como descrever as principais formas de tratamento.

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão de literatura integrativa, possibilitando ao investigador reunir e sintetizar o conhecimento e ainda apontar as lacunas que precisam ser preenchidas com o desenvolvimento de novos estudos, objetivando a agregação e síntese de resultados preliminares definidos por meio da investigação crítica de diferentes indagações estruturadas para incorporação de temáticas relevantes no campo da ciência (ALMEIDA et al., 2020).

A construção desde estudo foi desenvolvimento em seis etapas diferentes e complementares, que são elas: 1) identificação do tema e seleção da questão
norteadora da pesquisa; 2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; 4) categorização dos estudos; 5) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa e interpretação e por fim, 6) apresentação da revisão (GUEDES et al., 2023).

As bases de dados utilizadas foram: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sustentada pelo banco de dados do Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) da BIREME, como também pela Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e pela Base de Dados de Enfermagem (BDENF).

Para definição da amostragem, foram definidos critérios de inclusão, sendo que os critérios de inclusão foram: trabalhos publicados no período de 2018 a 2023, disponíveis na íntegra para pesquisa, escritos na língua portuguesa e que aborde a temática. Quanto aos critérios de exclusão, se deu: artigos que não estavam na íntegra, aqueles que não estavam disponíveis gratuitamente, assim como os artigos nos formatos de revisão, resenhas e resumos em anais de eventos.

A busca das publicações foi realizada no mês de setembro de 2023. A estratégias de busca designada foi a utilização dos descritores: “Diabetes”, “Úlcera Diabética” e “Assistência de enfermagem”, utilizando o operador booleano AND. Considerando os critérios de inclusão e exclusão, foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos artigos científicos, a fim de certificar sua adequação e possibilidade de responder à questão norteadora da presente investigação. A análise e interpretação de dados compilados se deu de forma descritiva para melhor entendimento.

Este estudo utilizou dados secundários, nesse caso, não há necessidade de apreciação em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), estando em conformidade com a Resolução n° 466/2012 e a Resolução nº 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Além disso a pesquisa obedeceu aos aspectos éticos e legais dispostos na Lei nº 9.610 do dia 19 de fevereiro de 1998 sobre plágio e direitos autorais, assegurando que todos os autores consultados fossem referenciados.

3. RESULTADOS

Seguindo os critérios estabelecidos na metodologia desta revisão, encontrou-se, primariamente, 71 artigos. Destes, 24 pertencem a base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); 23 na Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE); e 24 na Base de Dados de Enfermagem (BDENF).

Após esta primeira etapa, realizou-se a leitura e análise dos títulos e resumos dos 71 artigos e excluíram-se 33 que não eram pertinentes ao tema, 11 não estavamna  íntegra e 18 compunha os demais critérios de exclusão. Por meio desta ação foram selecionados 09 estudos dos 71 artigos encontrados, os quais atenderam objetivo proposto para compor esta revisão (Figura 1).

O Quadro 1 apresenta a caracterização dos estudos que compõem a amostra final, e para cada publicação formam descritos: título, autor principal e ano de publicação, objetivo, metodologia e resultados, o que permite melhor visualização das informações relevantes relacionadas com o tema proposto para o estudo.

4. DISCUSSÃO

A consulta de enfermagem, atividade privativa do enfermeiro, deve ser realizada para identificar os pacientes com DM e que apresentam riscos de ulcerações. Desta forma, cabe ao enfermeiro identificar por meio de rigorosa inspeção e palpação, as alterações dermatológicas, musculoesqueléticas, vasculares e neurológicas em indivíduos com DM (LUCOVEIS et al., 2018).

Segundo Arrais e colaboradores (2023), é extremamente significante o número de pacientes internados decorrente do pé diabético, uma das complicações do DM, apontando uma taxa de 3,7% de todos os pacientes internados.

Um estudo realizado no estado do Piauí, com dez enfermeiras da Estratégia Saúde da Família, identificou as seguintes ações preventivas para a úlcera diabética: corte das unhas sempre retas, uso do calçado adequado, devendo ser fechado e confortável, utilização de meias de algodão que não possuam costuras internamente, evitar andar descalço, lavar os pés adequadamente e secá-los bem, com atenção especial entre os dedos, realizar hidratação dos pés, sobretudo nas áreas mais secas e após o banho, orientação para que o paciente realize o autoexame dos pés, observando a coloração, presença de micoses, se há alteração na sensibilidade e temperatura e que seja realizado em lugar bem iluminado para conseguir obter melhor visualização (ARRAIS et al., 2023).

Conforme Gomes e colaboradores (2022) explicam, a realização do exame anual dos pés dos indivíduos com DM associa-se diretamente à prática de educação em saúde acerca dos cuidados/autocuidado, visto que esse ato possibilita a identificação dos fatores de risco clínico para úlceras e possíveis amputação, entretanto, observa-se que no Brasil, essa prática é pouco realizada.

O estudo Lira e colaboradores (2020) realizado com cem pacientes diabéticos, evidenciou que apenas 14% da amostra já receberam algum tipo de orientação relacionada ao cuidado com os pés e 26% já tiveram seus pés examinados por algum profissional. Outro estudo realizado por Lira e colaboradores (2020), demonstram que 86,3% das pessoas com DM nunca foram submetidas ao rastreamento do pé diabético através do exame clínico dos pés, identificando ainda que 59,0% possuíam neuropatia diabética e 3,1% pé diabético, além disso, 69,6% detinham o risco de desenvolver o pé diabético.

Corroborando com a informação mencionada anteriormente, os enfermeiros participantes do estudo de Arrais e colaboradores (2023) mencionaram algumas dificuldades encontradas para a realização da avaliação preventiva dos pés, onde foi destacado a carência de recursos materiais, ausência de capacitações para que os profissionais de enfermagem sejam capazes de realizar adequada avaliação dos pés, a ausência de protocolo/manual/guia no município e baixa iniciativa da gestão.

Achado semelhante é encontrado no estudo de Felix e colaboradores (2021), onde apresentam que a maioria dos enfermeiros afirmaram possuir dificuldades para avaliar os pés das pessoas com DM na sua prática profissional. O conhecimento insuficiente dos profissionais de enfermagem pode trazer inúmeros prejuízos, como o comprometimento da qualidade da assistência, pode ainda provocar equívocos na prestação dos cuidados, além de dificultar o rastreamento correto e a identificação precoce das complicações do pé diabético entre as pessoas com DM.

Diante desse cenário, é possível que o enfermeiro exerça algumas funções, sem que haja necessariamente capacitações, levando em consideração que ações como essas estão inseridas na grade curricular do curso, e que envolvem: visitas domiciliares mensais para avaliação e tratamento dos pés diabéticos, acompanhamento da glicemia capilar, oferta de óleos ou cremes hidratantes, distribuição de  panfletos informativos sobre a diabetes, realização de salas de espera sobre os cuidados com os pés, entre outras ações (LIRA et al., 2020).

Torna-se importante frisar que a consulta de enfermagem e a visita domiciliar são momentos chave onde é possível realizar a avaliação dos pacientes com DM, realizando a classificação de risco de ulceração, identificando a capacidade do indivíduo de cuidar-se, elaborar e propor ações preventivas e orientá-los quanto ao
autocuidado, considerando as características individuais, sua rede de apoio familiar e o contexto em que vive (FELIX et al., 2021).

Nesse contexto, Brandão (2020) reforçam a ideia de que o enfermeiro deve ressaltar a autonomia do indivíduo com DM, fazendo com que haja o reconhecimento da corresponsabilização. Além disso, cabe ao profissional de enfermagem identificar precocemente os riscos e complicações que afetam o indivíduo com pé diabético, podendo utilizar instrumentos como a realização da consulta de enfermagem, anamnese, exame físico acompanhado dos testes de sensibilidade.

Outras ações preventivas apresentadas seriam a realização de atividade educativa como, a prática de atividade física regular, monitoramento da glicemia, uso adequado dos calçados, lavagem diária dos pés com água morna, uso de bolsas de água, a não exposição dos pés ao frio excessivo, presença de animais domésticos, elevação dos pés, e não andar descalço e usar de sandálias fechadas (BRANDÃO, 2020).

Ademais, Senteio e colaboradores (2018) salientam sobre a importância de o profissional de enfermagem reforçar os cuidados básicos relacionados ao autocuidado com os pés, como, por exemplo, a realização da inspeção constante e diária dos pés pelo próprio indivíduo, manutenção da higiene adequada, corte reto das unhas, utilização de calçados apropriados e que não causem desconforto, utilização de hidratantes, não realização de imersão dos pés em água quente e impedir umidade entre os dedos.

Além disso, os autores informam ainda sobre a dimensão da importância referente a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, visto que as ações de controle da doença e hábitos\comportamentos saudáveis em indivíduos com DM, podem postergar ou até mesmo evitar as complicações agudas e crônicas (SENTEIO et al., 2018).

Por fim, o estudo de De Andrade e colaboradores (2019), mencionam sobre uma importante função realizada pelos enfermeiros, que é o cuidado e tratamento das lesões decorrentes da doença, sendo uma prática reconhecida pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Dermatológica, cabendo ao mesmo realizar o aperfeiçoamento dos conhecimentos relativo as especificidades dessa área, no sentido de prestar uma assistência com resolutividade e qualidade.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da realização deste estudo, foi observado importantes ações realizadas pelos enfermeiros quanto a prevenção e tratamento das úlceras diabéticas, como a higiene e inspeção dos pés, ações educativas em saúde, incentivo para a adesão do tratamento medicamentoso para controle da doença, entre outros, desta forma, é possível concluir que o objetivo proposto de identificar as ações de prevenção aos agravos de úlceras diabéticas, assim como descrever as principais formas de tratamento foi alcançado.

Além disso, ficou evidente que a falta de conhecimento, capacitações, aprimoramento e atualização dos profissionais de enfermagem sobre a doença, suas complicações e ações preventivas impactam negativamente na vida dos pacientes com DM.

Por fim, recomenda-se que mais estudos dessa natureza sejam desenvolvidos, considerando a enorme contribuição para a vida prática dos profissionais de enfermagem, trazendo embasamento técnico-científico, além de reconhecer a relevância da prevenção de úlceras do pé diabético.

REFERÊNCIAS

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Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

Pia, Rodrigo (ORCID 0009-0000-9819-8278) . Prevenção de agravos e tratamentos de úlceras diabéticas. Revista Di Fatto, Subcategoria Ciências da Saúde, Enfermagem, ISSN 2966-4527, DOI 10.5281/zenodo.14969223, Joinville-SC, ano 2025, n. 4, aprovado e publicado em 04/03/2025. Disponível em: https://revistadifatto.com.br/artigos/prevencao-de-agravos-e-tratamentos-de-ulceras-diabeticas/. Acesso em: 24/04/2025.