Indisciplina nas Escolas: Um Estudo Reflexivo
Autores
Resumo
O presente artigo pretende ampliar a compreensão sobre a indisciplina no ambiente escolar, analisando suas possíveis causas, consequências e manifestações. Percebe-se a necessidade de investigar fatores que possam contribuir para o aumento da indisciplina, percebendo como esses comportamentos se estendem do ambiente familiar para a escola. Frente ao crescente aumento nos casos indisciplinares nas instituições de ensino, torna-se essencial o aprofundamento sobre o tema, possibilitando intervenções para mitigar seus possíveis impactos no desempenho acadêmico dos estudantes. A partir de uma abordagem bibliográfica, evidencia-se a necessidade de mudanças que envolvam a comunidade escolar, reconhecendo a importância do convívio social no espaço educativo e seu papel no desenvolvimento integral do indivíduo. Destaca-se a responsabilidade da família na formação dos alunos e no fortalecimento de valores, refletindo sobre as possíveis causas do “fracasso escolar”, na ausência de um currículo flexível que contemple projetos e atividades dinâmicas, metodologias ativas. A falta de planejamentos alinhados às necessidades e possíveis dificuldades de aprendizado, são aspectos fundamentais para repensar o sistema educacional e construirmos um ambiente escolar justo e respeitoso, propício à aprendizagem.
Palavras-ChaveIndisciplina escolar; Aprendizagem; Dificuldades pedagógicas
Abstract
This article aims to broaden the understanding of indiscipline in the school environment, analyzing its possible causes, consequences and manifestations. There is a need to investigate factors that may contribute to the increase in indiscipline, understanding how these behaviors extend from the family environment to school. Given the growing increase in undisciplinary cases in educational institutions, it is essential to delve deeper into the topic, enabling interventions to mitigate their possible impacts on students' academic performance. From a bibliographical approach, the need for changes involving the school community is evident, recognizing the importance of social interaction in the educational space and its role in the integral development of the individual. The family's responsibility in training students and strengthening values stands out, reflecting on the possible causes of “school failure”, in the absence of a flexible curriculum that includes dynamic projects and activities, active methodologies. The lack of planning aligned to needs and possible learning difficulties are fundamental aspects for rethinking the educational system and building a fair and respectful school environment, conducive to learning.
KeywordsSchool indiscipline; Learning; Pedagogical difficulties
Introdução
A indisciplina nas escolas é um tema recorrente e preocupante no cenário educacional contemporâneo. Ela afeta não apenas o rendimento escolar dos alunos, mas também a qualidade do ensino e o bem-estar dos profissionais da educação, se tornado um problema mais complexo à medida que as dinâmicas sociais e familiares mudam, demandando análise profunda e possíveis soluções para melhorar o ambiente escolar. De acordo com Freire (1996) “a sociedade, a família, a escola, o professor e o aluno, estão ligados as causas da indisciplina”.
A questão indisciplinar tem sido vivenciada constantemente nas escolas, muitos enfrentamentos, desentendimentos nas relações interpessoais, este artigo investiga possíveis teorias relacionadas as causas, combate e as sérias consequências geradas pela indisciplina onde, na maioria das vezes, se atribui essa questão a uma carência estrutural do educando, advindas de fatores sócio histórico, condicionantes culturais, problemas econômicos, psicológicos, a carência familiar, a má formação profissional dos professores, planejamentos mal elaborados, dificuldades na organização da gestão escolar e outros profissionais envolvidos nos processos educacionais e também, a baixa qualidade da educação nas escolas. Analisar os fatos é tão complicado quanto questionar o comportamento dos alunos indisciplinados, é necessário aprofundamentos e investigações constantes.
“A indisciplina vem sendo considerada como um dos grandes problemas da escola contemporânea, indicada como uma das causas do fracasso escolar e um dos principais obstáculos para o trabalho docente. Associada a outros problemas escolares, tais como baixo rendimento acadêmico do aluno e sua condição sociofamiliar, a indisciplina se configura como um componente da chamada crise da educação” (MELETTI, 2010, p.87).
Atualmente encontramos novas configurações de famílias, novos perfis de alunos, comportamentos e demandas diferentes e diversificadas, sendo necessário a organização de uma “nova escola”, com a formação de professores capacitados e uma equipe ativa, capaz de planejar a partir dessas diversidades, compreendendo que não é um processo simples nem rápido, mas importante para minimizar possíveis problemas que poderão surgir ao longo do percurso.
“Temos acompanhado o alarmante aumento de casos registrados acerca do aumento da violência em nossas escolas, fato este anunciado por diversos meios de comunicação, o que contribui para gerar um clima de angústia e insatisfação no ambiente escolar. A indisciplina leva à violência e surge quando ocorre o não cumprimento das regras impostas e normas sociais estabelecida. Refletir sobre suas causas, consequências e caminhar para a mudança envolve a participação dos diversos segmentos: pais, alunos, professores, equipe pedagógica, funcionários e comunidade. Precisamos ter clareza da parcela de responsabilidades de todos, o professor não pode ser o único culpado nesse processo; envolvendo todos na discussão e no enfrentamento do problema, podemos evitar a transferência de responsabilidades” (VAGULA, RAMPAZZO e STEINLE, 2009, p.84).
Os alunos apresentam diferentes formas de aprender, conviver e agir, podendo surgir dificuldades específicas ao longo do processo de ensino. Transtornos de aprendizagem, frequentemente não são identificados pelas famílias, o aluno com dificuldade de aprendizagem pode demonstrar comportamentos defensivos e de enfrentamento. Além disso, questões pessoais e sociais podem interferir no processo de aprendizado, levando aos comportamentos indisciplinares. Essa indisciplina pode ser entendida como uma resposta reativa do aluno, muitas vezes relacionada a problemas não investigados ou não atendidos adequadamente. A falta de maturidade dos alunos, pode resultar em comportamentos inadequados, o professor pode enfrentar dificuldades para lidar com tais situações, uma vez que cada aluno traz suas próprias demandas para a sala de aula.
Desenvolvimento
A indisciplina escolar se apresenta como importante obstáculo ao longo do processo de ensino-aprendizagem, afeta o trabalho de toda a equipe e prejudica o rendimento escolar de todos os alunos envolvidos. Na escola encontramos um ambiente diversificado com níveis de experiências distintas compartilhadas, o que, naturalmente, não se faz possível encontrar alunos passíveis a sua organização. Percebemos que castigos e punições, certas repressões, não resolvem o “problema”, a relação entre todos os autores no ambiente escolar precisa ser dialógica.
Existem fatores que influenciam no aumento da indisciplina nas escolas, porém, é importante analisar o que pode contribuir para tal conduta partindo dos estudantes. As queixas mais frequentes dos professores estão relacionadas a falta de limite dos alunos, o desinteresse em participar das aulas, realizar suas tarefas escolares, serem desrespeitosos com professores ou com o patrimônio físico da escola, delegando muitas dessas características manifestadas como responsabilidade da falta de limite familiar. Conforme (VASCONCELLOS, 2000): “No cotidiano das famílias hoje, sabemos que um dos grandes entraves para o diálogo é o “vício midiático”, podemos perceber que muitas famílias desestruturadas transferem suas responsabilidades para a escola. Ainda, o autor afirma:
“A sala de aula e a escola não estão desvinculadas da problemática do resto da comunidade e da sociedade, porém têm sua autonomia relativa. De imediato, eu não tenho condições de mudar as pessoas e/ou o mundo; entretanto, de imediato, eu posso mudar a maneira de me relacionar com as pessoas e com o mundo”. (VASCONCELLOS, 2000).
Ao pensarmos em indisciplina escolar, automaticamente relacionamos com as regras, as normas e os valores estabelecidos em um determinado tempo histórico, ações conflituosas que acontecem em grupos específicos. A disciplina, geralmente é relacionada ao desenvolvimento moral do indivíduo, normas de convívio e comportamento social e a indisciplina acaba sendo vista como a resistência das ordens que são impostas. Disciplina e indisciplina, geralmente, estão relacionadas a índole, comportamento e personalidade do aluno, a indisciplina afeta diretamente o rendimento e a dinâmica escolar:
“A violência e a indisciplina que ocorre no interior de nossas escolas interfere de forma significativa na qualidade e no aprendizado dos alunos, a aula é interrompida em diversos momentos, prejudicando o rendimento de todos, sem contar o tempo que o professor perde para resolver os conflitos e dar encaminhamentos para a orientação educacional. Sabemos que muitos professores não estão recebendo formação adequada para isso” (VAGULA, RAMPAZZO e STEINLE, 2009, p.84).
A indisciplina afeta toda comunidade escolar, professores desmotivados em exercer sua prática, alunos com baixo desempenho escolar, ambiente conflituoso, agressões físicas, verbais, aumento da violência configurada em bullying. Conforme citado anteriormente, além da questão familiar como fator relevante (falta de acompanhamento, dificuldades financeiras, desestruturação), que podem interferir no comportamento do aluno dentro da escola, a falta de investimento do poder público em garantir a melhoria da qualidade de vida nas comunidades, também é um fator agravante, visto que tais direitos foram adquiridos através do Estatuto da Criança e do Adolescente para uma educação de qualidade e equidade para todos, e que nem sempre são ofertados conforme a lei.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. (BRASIL)
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Podemos perceber também, como questões que podem contribuir ao aumento da indisciplina escolar: a influência tecnológica na sociedade, problemas físicos e emocionais como depressão, ansiedade e até mesmo a falta de engajamento pedagógico. Vasconcellos (2000) salienta ainda que,
“para que haja um ensino transformador, é preciso competência profissional e coragem para rever as propostas de trabalho no interior da escola, onde apesar dos problemas enfrentados que não são poucos, o educador compreenda que ele ainda é o principal agente de sua transformação, junto aos seus pares e todos os envolvidos no processo”. (VASCONCELLOS, 2000).
É importante destacar a relação entre a indisciplina e o juízo moral, pois quanto mais cedo a criança desenvolve sua moralidade, menos ela aceita regras impostas de maneira autoritária, reagindo com base em seus valores internalizados, no contexto em que está inserida. As normas sociais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da moralidade, promovendo cooperação, respeito, reciprocidade e solidariedade. Boarini (2013), aponta que “toda regra de convívio social é uma prerrogativa humana, partindo de produções coletivas que se configuram em seu tempo histórico”. (BOARINI, 2013), escreve: […]
“recuperando alguns exemplos de pessoas historicamente consideradas rebeldes, subversivas, portanto, indisciplinadas, vamos dando conta de que, em determinadas situações, comportamentos julgados e punidos por transgredir as normas estabelecidas davam, ao contrário do que se supunha, sinais de autonomia, de não aceitação do arbítrio, do inconformismo ao cerceamento à liberdade de ideias e de expressão”. (BOARINI, 2013).
Sem o desenvolvimento do senso crítico, o aluno pode ter dificuldades em argumentar, pois não será capaz de elaborar fundamentos sólidos que sustentem seu raciocínio. A definição das regras em sala de aula pode ser uma estratégia pedagógica positiva, assim como o “contrato didático”, que deve ser elaborado de forma democrática, com a participação de todos os envolvidos, promovendo a responsabilidade coletiva. Diante de desafios ou resistências nas atividades propostas em sala de aula, o professor pode ajustar sua metodologia e planejamento, levando em consideração a diversidade da turma e suas necessidades imediatas.
“É preciso que o professor seja integrador, comunicador, questionador, criativo, colaborador, eficiente, flexível, produtor de conhecimento e comprometido com as mudanças do seu tempo. Entretanto, se a sua prática for conservadora, irá contribuir para a manutenção dos valores tradicionais da sociedade e pouco poderá avançar na formação de alunos críticos. Sendo o professor um agente de mudança, e sabendo que toda inovação encontra resistências que exige a organização, podemos nesse processo enfatizar a importância do planejamento de ensino, como fundamento de toda ação educacional, como forma de gerenciar as mudanças” (VAGULA, RAMPAZZO e STEINLE, 2009, p.23).
Ao analisar o papel do professor e outros profissionais da educação, é importante destacar uma postura equilibrada, pautada no controle emocional, mesmo diante de desafios e conflitos. A construção de relações respeitosas, fundamentadas no afeto, confiança, em valores éticos, contribui para a formação de cidadão solidários. O ambiente escolar é espaço onde acontecem as primeiras interações sociais, quando bem estruturadas, o processo aprendizagem se torna coeso e significativo. A participação ativa da família na escola é um fator determinante ao fortalecimento dos vínculos, podendo ser complementadas por iniciativas voltadas à comunidade como palestras, oficinas, reuniões e ações educativas que possam favorecer a resolução de possíveis conflitos, ampliando oportunidades de diálogo e colaboração.
“A afetividade é um dos motores essenciais do desenvolvimento da personalidade, pois está presente em todas as relações da criança com o meio, incluindo aquelas estabelecidas no espaço escolar. A relação afetiva entre o professor e o aluno é capaz de promover a confiança e, consequentemente, a colaboração e o ajustamento às normas.” (Wallon, 1979, p. 105).
A disciplina é um pilar para realização profissional e pessoal do indivíduo, a escola deve formar cidadãos críticos e democráticos. Para mudar o cenário da indisciplina, é preciso uma abordagem multidimensional, que envolva a colaboração coletiva para fortalecer relações, capacitando toda a equipe com formação continuada para lidar com comportamentos inadequados, utilizando abordagens que priorizem diálogo e mediação. Promover atividades extracurriculares como esportes, musicalização, artes, e outros projetos que proporcionam formas de desenvolverem habilidades sociais, emocionais, empatia, cooperação e respeito ao próximo; ter foco na saúde mental e bem estar dos alunos, reavaliar o currículo escolar, buscando abordagens interdisciplinares, metodologias ativas e outras maneiras pedagógicas que promovam maior engajamento entre os pares.
Quando existe cooperação, criamos vínculos e trocas afetivas, a partir do respeito mútuo e relação dialógica, construindo regras e normas de convivência. Piaget (1994, p. 294):
“Ora, entre estas, dois tipos extremos podem ser distinguidos: as relações de coação, das quais o próprio é impor do exterior ao indivíduo um sistema de regras de conteúdo obrigatório, e as relações de cooperação, cuja essência é fazer nascer, no próprio interior dos espíritos, a consciência de normas ideais, dominando todas as regras. Oriundas dos elos de autoridade e respeito unilateral, as relações de coação caracterizam, portanto, a maioria dos estados de fato de dada sociedade e, em particular, as relações entre a criança e seu ambiente adulto. Definidas pela igualdade e pelo respeito mútuo, as relações de cooperação constituem, pelo contrário, um equilíbrio limite mais que um sistema estático”. (PIAGET, 1994, p.294).
A indisciplina escolar é um desafio, exige abordagens abrangentes e integradas, como por exemplo a implementação de uma cultura de paz, respeito e valorização entre alunos, professores e equipe escolar; práticas inclusivas que possam dar voz às individualidades; capacitação continuada aos profissionais da educação; comunicação assertiva a partir de estratégias efetivas; conectar conteúdos a realidade dos estudantes, metodologias ativas, atividades que levem ao engajamento entre os pares. É importante levar em consideração a promoção de programas educativos socioemocionais, que orientem estudantes a lidar com suas emoções e conflitos, alinhando ideias que possam contribuir com um ambiente escolar saudável, oferecendo educação de qualidade a todos.
Considerações Finais
A indisciplina escolar é um reflexo de questões que permeiam a sociedade, a família e a escola. Enfrentar esse problema requer um esforço em conjunto e contínuo, criar um ambiente de respeito, diálogo e colaboração é fundamental nas escolas que são espaços de aprendizado e desenvolvimento integral. É importante que haja investimento na melhoria da qualidade do ensino, incentivo a formação e aperfeiçoamento do educador, contar com a participação da família e da comunidade. Dessa forma as práticas de indisciplina no contexto escolar poderão diminuir. O tema indisciplina se mantém atual e com vertentes a serem investigadas, as abordagens éticas e morais no ambiente escolar precisam acontecer, discussões interdisciplinares que considerem os sujeitos e suas interações.
“A afetividade é um elemento estruturante do comportamento infantil. No ambiente escolar, ela constitui um ponto de partida para o vínculo pedagógico, fundamental para o ajustamento do aluno às regras e à convivência em grupo.” (WALLON, 1979, p. 87). A escola, como espaço formador deve abrigar as diferenças, porém, deve abordar regras fundamentais que orientem as relações sociais. É preciso ressaltar que a indisciplina é problema de toda instituição escolar, é preciso constantes trocas de experiências, discussões de metas e sugestões para novas perspectivas na formação crítica e ética do indivíduo.
Referências Bibliográficas
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069 de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.
BOARINI, M. L. Indisciplina escolar: uma construção coletiva. Psicologia Escolar e Educacional, v. 17, n. 1, p. 123-131, 2013.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MELETTI, S. M. F. Indisciplina como condição de desvio no cotidiano escolar. In: HENNING, L. M. P.; ABBUD, M. L. M. (Org.). Violência, indisciplina e educação. Londrina: Eduel, 2010. p. 87-95.
PIAGET, J. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.
RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis; STEINLE, Marlizete Cristina B.; VAGULA, Edilaine. Organização e didática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 1 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
VASCONCELLOS, C. (IN)DISCIPLINA: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 13. ed. São Paulo: Libertad, 2000.
WALLON, H. (1979). Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa.
Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)
SCHERER, Thaís Estrella. Indisciplina nas Escolas: Um Estudo Reflexivo. Disponível em: https://revistadifatto.com.br/artigos/indisciplina-nas-escolas-um-estudo-reflexivo/. Acesso em: 24/04/2025.