A integração da neurociência no processo educacional: contribuições e perspectivas
Autores
Resumo
O presente trabalho, com base em pesquisa bibliográfica, busca primeiramente definir o conceito de neurociência e promover uma revisão de contribuições realizadas pelo campo da neurociência na área da educação, destacando sua relevância no contexto contemporâneo, marcado por avanços tecnológicos e mudanças nas dinâmicas de ensino-aprendizagem. Ao explorar o funcionamento cerebral e compreender melhor mecanismos cerebrais, educadores têm informações de grande relevância para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais eficazes, inclusivas e personalizadas, potencializando a aprendizagem através de metodologias integrantes e práticas inovadoras. Alinhado às exigências da sociedade atual, os saberes neurocientíficos aplicados na educação possibilitam cooperação ativa entre áreas, promovendo transdisciplinaridade e oferecendo subsídios para que educadores saibam como atender a turmas heterogêneas que apresentam desafios como dificuldades de aprendizagem, diversidade cognitiva e impacto de fatores no rendimento escolar, além de estarem adequados às revoluções educacionais não somente no aspecto tecnológico, mas também no que tange a continuidade de estudos e práticas que fortalecem a integração entre a ciência do órgão da aprendizagem com a ciência da educação.
Palavras-ChaveNeurociência. Educação. Ensino-aprendizagem.
Abstract
The present work, based on bibliographic research, seeks first to define the concept of neuroscience and promote a review of contributions made by the field of Neuroscience in the area of Education, highlighting its relevance in the contemporary context, marked by technological advances and changes in teaching-learning dynamics. By exploring brain functioning and better understanding brain mechanisms, educators have information of great relevance for the development of more effective, inclusive and personalized pedagogical practices, enhancing learning through integrated methodologies and innovative practices. In line with the requirements of today's society, neuroscientific knowledge applied in education enables active cooperation between areas, promoting transdisciplinarity and offering subsidies for educators to know how to meet heterogeneous classes that present challenges such as learning difficulties, cognitive diversity and impact of factors on school performance, in addition to being adequate to educational revolutions not only in the technological aspect, but also with regard to the continuity of studies and practices that strengthen the integration between the science of the learning organ and the science of Education.
KeywordsNeuroscience. Education. Teaching-learning.
1 Introdução
Avanços tecnológicos e educação estão em concomitante evolução. Quadros negros e giz foram tecnologias aplicadas ainda na 1ª fase da educação, Educação 1.0, evoluindo para tecnologias analógicas como retroprojetores e videocassetes, apresentações visuais com auxílio de computadores, para a então inclusão de inteligência artificial no ramo e a criação de metodologias ativas, estas últimas incorporando a Educação 5.0. Fazer uso de novas ferramentas tem como objetivo facilitar o processo de ensino-aprendizagem e adaptar-se à novas gerações e metodologias. Isto posto, mais estudos sobre as consequências, resultados e até mesmo obstáculos encontrados na adequação de modelos educacionais, visando compreender o impacto e a relação entre tecnologias, aprendentes e docentes, insurgem entre pesquisadores.
Para tal, o campo da neurociência tem sido de extrema relevância nos estudos sobre educação, considerando os funcionamentos de redes neurais e processos cognitivos com novos desdobramentos em uma época em que estamos diariamente conectados à internet, com uma sociedade cada vez mais imediatista e que possui, de modo geral, qualquer informação às palmas de suas mãos, a qualquer hora. Não somente, os estudos neurais também ampliam saberes sobre especificidades individuais no que se trata, por exemplo, de funcionamento de estruturas cerebrais, teoria psicopedagógica e natureza comportamental, impulsionando possibilidades para novas práticas educativas.
Com os estudos da neurociência é possível averiguar como a aplicação de conhecimentos sobre a ciência do cérebro e a ciência da educação é capaz de estabelecer novos caminhos, descobertas, parâmetros e contribuições para modelos e programas educacionais com o intuito de promover aprendizagem moderna, adaptável e adequada para atender contextos atuais e em constante desenvolvimento. Dessa maneira, ao fazer uso de pesquisa bibliográfica, que se destina ao “aprimoramento e atualização do conhecimento, através de uma investigação científica de obras já publicadas” (Sousa, Oliveira & Alves, 2021, p.65), este trabalho pretende relatar contribuições possíveis da neurociência para a educação e, para tanto, inicia discorrendo sobre o conceito de neurociência, sua definição e origem, e posteriormente adentra os específicos de aportes dialogados na área do saber.
2 Contribuições da neurociência para a educação
Para entender as contribuições da neurociência no campo da educação, primeiramente faz-se necessário discorrer resumidamente sobre a insurgência dos estudos da ciência do cérebro, termo este cunhado em 1970, de acordo com Viana (2014, como citado em Atagiba, 2024, p.19). Como introduz Atagiba, as pesquisas neurocientíficas nasceram a partir das consequências de guerras mundiais onde muitas pessoas foram deixadas com sequelas, assim sendo necessária a pesquisa na área para compreender melhor os funcionamentos do cérebro e investigar possíveis terapias, o que gerou descobertas de grande relevância para a compreensão da aprendizagem, da memória, emoções, sensopercepções, transtornos e dificuldades.
Ainda sobre o entendimento de neurociência, Macedo & Bressan (2024, pg. 7) frisam que “o tempo inteiro, tanto o nosso coração quanto o nosso cérebro estão se formando e sendo formados, de modo dialético, pelo ambiente e pelas relações que temos com esse ambiente”. Se nosso cérebro está em constante formação, o que sintetiza o conceito de plasticidade neural, em conjunto dialético com ambiente e relações, conceitos estes altamente estudados pelas teorias de ensino socioculturais, compreende-se que os estudos da neurociência da aprendizagem, estes focados em entender, principalmente, o funcionamento de estruturas, sinapses e funções cognitivas do sistema nervoso no que se refere à implicações na educação, são fundamentais para a expansão de conhecimento sobre desenvolvimento cognitivo e socioemocional, considerando as faculdades mentais, percepção, raciocínio, emoção, pensamento e relações sociais.
Em resumo, Atagiba define que “a neurociência estuda o sistema nervoso em sua maior amplitude, extrapolando a área da saúde e contribuindo com os campos de educação, da tecnologia e da administração” (Atagiba, 2024, p. 18), ao que Freire (2022, pg.7) corrobora com os seguintes dizeres:
o conhecimento sobre o sistema nervoso tem fornecido fundamentação para desenvolvimento de estratégias de promoção de saúde que envolvem as funções mentais, cognitivas e emocionais, bem como a aquisição de hábitos de promoção de saúde desde a infância, período de maior neuroplasticidade e de melhor aquisição de novos comportamentos.
Portanto, o conceito de neurociência esclarece como o conhecimento sobre essa área pode ser usado em conjunto com a educação. Pessoa (2018, p. 66), ao estudar sobre como o cérebro aprende, relata que uma educação que esteja “subsidiada por achados neurocientíficos deve ser aquela que se aproxime de solucionar problemas que impactam o modo como o encéfalo assimila o mundo”. O autor adiciona que essa mesma educação é capaz de fomentar a formação de indivíduos mais ambientados ao mundo real, utilizando os saberes adquiridos pela neurociência de forma criativa em um novo cenário de ensino.
No que se trata da formação de professores, o autor evidencia que o fazer prático em sala de aula é um hábito para grande parte dos docentes (Pessoa, 2018, p. 67). Estar a par de todo o conteúdo a ser disposto para os aprendentes, ter técnicas de gerenciamento de sala de aula, compreender como melhor usar tecnologias para expor material, estudar sobre didática e planejamento de aula adequado, saber analisar rendimento quantitativo e qualitativo, dentre outros, são necessidades do docente perante suas turmas e implicam habilidade, porém não são métodos pedagógicos que entrelaçam o órgão da aprendizagem, como sugere o autor.
Se “neurocientistas entendem de modelos e de experimentação, e educadores realizam a aplicação prática de conhecimento” (Pessoa, 2018, p. 69), faz sentido que os dois campos se unam, em transdisciplinaridade, o que, “por sua vez, implica a cooperação activa entre as disciplinas, que as leva a ascender a uma nova disciplina, dando origem a uma forma tridimensional”, segundo Rato & Caldas (2010, p. 635).
Ao promover um ensino democrático que concebe a singularidade de aprendizes, a fim de elencar fatores sobre o órgão da aprendizagem durante as propostas educacionais colocadas em movimento, é necessário que este diálogo entre áreas se mantenha em equilíbrio e seja aplicado de modo a impulsionar o sucesso escolar, sendo capaz promover envolvimento de todas as partes presentes no processo de aprendizagem.
Compreender as neurociências é poder fazer uso de tecnologias, mas sem se tornar reféns delas ou causar problemas em função de seu uso inadequado. São muitos potenciais, eles até podem dirimir problemas antigos, como o de pais ausentes e de alunos desestimulados. Que tal explicar a um pai ou uma mão as questões encefálicas que afetam o rendimento do filho, ou, quem sabe, como a carência afetiva pode, de fato, afetar a assimilação em sala de aula (Pessoa, 2018, p. 69).
Uma vez desmistificado o conceito de neurociência, ainda que soluções prontas para novos modos de educar não pertençam à área, é possível observar a possibilidade de utilizar seu aporte teórico para obter-se maior, e mais adequada, eficácia em práticas pedagógicas, como sugerem Rato & Caldas (2010, p. 633). Sendo assim, a conciliação entre os estudos da educação e os estudos da neurociência propõem maior entendimento sobre as circunstâncias da aprendizagem, possibilitando novos caminhos educacionais a partir de evidências reais (Fischer et al., como citado em Ratos & Caldas, 2010, p. 637).
Estudar o cérebro na vertente da educação proporciona, também, saberes sobre possíveis empecilhos durante o ensino-aprendizagem, como bem pontuam Fernandes et al. (2024, p. 32) e, com isso, estudos sobre diagnósticos e tratamentos de possíveis dificuldades de aprendizagem, anteriormente chamados de problemas de aprendizagem, se tornaram uma realidade. Paín (1985), em seu estudo sobre psicopedagogia, já considerava que há duas condições de aprendizagem, sendo elas externas, que definem o campo do estímulo, e internas, que definem o sujeito. No que cabe às condições internas, há três planos interrelacionados e, para resumir os planos estudados pela autora, lê-se a tabela a seguir:
Primeiro plano |
Segundo plano |
Terceiro plano |
Corpo como infra-estrutura neurofisiológica ou organismo |
Condição cognitiva da aprendizagem (presença de estruturas capazes de organizar os estímulos do conhecimento) |
Dinâmica do comportamento |
Integridade anátomo-funcional = conservação dos esquemas e suas coordenações |
Temas de ensino supõem coordenação de esquemas em âmbito particular, prático, representativo, conceitual e concordante |
Aprendizagem como processo dinâmico que determina mudança sob o sujeito com processamento da realidade |
Corpo como mediador da ação e base do eu |
Equilibração particular através de regulações, descentrações intuitivas ou operações lógicas, práticas ou formais |
Aprendizagem como efeito do comportamento no ponto de vista dinâmico |
Condições (constitucionais, herdadas ou adquiridas) favorecem ou atrasam processos cognitivos e de aprendizagem |
Maior relação e estudo com temáticas das matemáticas e seus desdobramentos |
Quanto maior a necessidade da aprendizagem, mais rápida ela se dará |
Estudos principalmente sobre processos neuropatológicos |
Estudos de facilidades e predisposições para possíveis aprendizagens |
Apelo para motivações intrínsecas e extrínsecas, primárias ou secundárias |
Fonte Elaborado pela autora, com base em Paín, 1985, pp. 22-23
Em estudo posterior sobre neuroeducação, a partir de elementos norteadores elencados por Tokuhama-Espinosa (2008, como citado em Pessoa, 2018, p. 71), foi possível enumerar princípios para ensinar cérebros, ao que Pessoa (2018) desenvolve o quadro “Princípios básicos para o ensino de cérebros, divididos em dimensões”:
Dimensão emocional |
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Dimensão pedagógica |
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Dimensão biológica |
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Fonte: Pessoa, 2018, adaptado de Tokuhama-Espinosa, 2008, p.78.
Tais levantamentos não seriam possíveis sem os estudos da neurociência, gerando estudos da neuroeducação, que também não seriam possíveis sem os conhecimentos da psicologia e da pedagogia, comprovando que a possibilidade de transdisciplinaridade, assim como interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, cabe para a promoção de ensino-aprendizagem adequado e eficaz, contribuindo, em conjunto, para melhorias na educação em geral. Compreender os funcionamentos estudados pela neurociência é um movimento facilitador que adiciona ao docente um olhar singular perante seus aprendentes, cada um com seu órgão de aprendizagem particular, podendo sofrer ou não de alterações cognitivas, funcionais, sistêmicas ou fisiológicas que possam auxiliar ou retardar suas capacidades de aprender.
A partir dos estudos da neurociência como um todo, atualmente presente também como neurociência da aprendizagem, ou ainda neuroeducação, o educador tem acesso a informações que anteriormente não seriam consideradas em aulas simplesmente expositivas que o colocavam como centro do saber. Entender a nível neurocientífico questões da aprendizagem promove novas visões e possibilita novas estratégias a partir de uma base de conhecimento que considera o campo do aprendizado para além do que se vê à sua frente. Um exemplo simples de aplicação de conhecimentos neurocientífico no contexto escolar é a possibilidade de considerar as necessidades individuais de alunos neurodivergentes que integram um grupo de alunos heterogêneo, respeitando suas singularidades e buscando maneiras de melhor atendê-los. Mais ainda, compreender que cada cérebro é único, como salienta Pessoa (2018, p.85), é fundamental, assim sendo possível enxergar movimentos facilitadores para aprendizagem individual, perceber o que pode estar impactando negativamente o processo cognitivo e identificar fatores que possam trabalhar na promoção da aprendizagem. Ou seja, usando uma classificação em eixos a partir dos estudos de Tokuhama-Espinosa (2008, como citado em Pessoa, 2018, p. 83), têm-se:
Eixo I – natureza do encéfalo |
Cérebros são especializados e não são igualmente bons em tudo. Cérebros são projetados mais para flutuações do que para atenção constante. O cérebro é um sistema complexo, dinâmico e em modificação diária, graças às experiências. Cérebros são considerados “plásticos” e continuam a se desenvolver ao longo de suas vidas. O cérebro é social e cresce na interação (tanto quanto na reflexão pessoal). Cada cérebro é único e unicamente organizado. O cérebro processa partes e todo simultaneamente (é um processador paralelo). |
Eixo II – fatores promotores da aprendizagem |
A busca por sentido é inata à natureza humana. A busca por sentido ocorre por meio de “padronizações”. Emoções são críticas para detectar padrões. |
Eixo III – aprendizagem do cérebro |
O aprendizado é desenvolvimental. O aprendizado é baseado, em parte, na habilidade do cérebro em detectar padrões e fazer aproximações para aprender. O aprendizado sempre envolve processos conscientes e inconscientes. Diferentes sistemas de memória (curto prazo, de trabalho, longo prazo, emocional, espacial, de hábito) aprendem de maneiras diferentes. O aprendizado envolve tanto atenção focada quanto percepção periférica. O aprendizado recruta a fisiologia completa (o corpo impacta o cérebro e o cérebro controla o corpo). O aprendizado é potencializado pelo desafio e inibido pela ameaça. |
Fonte: Pessoa, 2018, p. 83, adaptado de Tokuhama-Espinosa, 1998, p. 79-80.
Em uma sociedade imediatista e em constante evolução tecnológica como a que vivemos hoje, com urgente e assíduo acesso à informação, percebe-se que cada vez mais se fala sobre mudanças e adaptações na educação, assim como conceitos de funcionamentos neurais, neurodivergências, transtornos mentais e ademais encontram com mais facilidade o público conectado. Ou seja, aplicar os conhecimentos da neurociência no campo da educação não está apenas mais fácil, mas se faz ainda mais necessário
As contribuições da neurociência na educação são de suporte ao professor, no sentido
de orientar a forma de como estabelecer uma metodologia que atenda e estimule os diversos sistemas neurolinguístico (visuais, auditivos, cinestésico e digitais). Em uma sala de aula várias coisas acontecem simultaneamente. Daí a importância de o docente conhecer e lançar mão dos recursos adequados para estimular uma melhor aprendizagem (Souza, 2017, p.2).
Os aprendentes de hoje ganham com docentes que se preocupam em entender o funcionamento cerebral, as teorias de aprendizagem e os diferentes estilos de aprender, o que pode ser facilmente impulsionado com estratégias modernas e inovadoras, fora ou dentro de sala de aula, presencialmente ou a distância, de forma híbrida ou não. Quando associadas educação e neurociência, como colocam Fernandes et al. (2024, p.33), docentes podem proporcionar novas formas de interação e fazer com que alunos recebam estímulos diferentes que cooperam com memorização e interação, ou seja, colocando à disposição maior eficiência no aprendizado.
3 Considerações Finais
Usar conhecimentos da neurociência dentro de contextos educacionais, como a compreensão do funcionamento do cérebro humano, o órgão da aprendizagem, tem potencial significativo para transformar práticas pedagógicas e ampliar o entendimento sobre processos de aprendizagem. Portanto, a neurociência permite que docentes repensem estratégias de ensino, promovam metodologias mais inclusivas, personalizadas e eficazes, não somente, mas especialmente no contexto de uma sociedade altamente conectada e imediatista, onde torna-se essencial adaptar a educação às demandas contemporâneas. A neurociência oferece subsídios valiosos para lidar com os desafios enfrentados por aprendentes e docentes, considerando aspectos como a neuroplasticidade, a relação entre emoções e aprendizagem, e as implicações de condições individuais no desempenho educacional.
Ademais, a integração entre neurociência e educação reforça a importância de uma abordagem transdisciplinar, onde a prática pedagógica e os avanços científicos dialogam para criar soluções inovadoras e baseadas em evidências. Essa convergência não apenas enriquece a atuação dos docentes, mas também beneficia os aprendentes, respeitando suas singularidades e promovendo um ensino mais significativo. Por fim, a inserção dos conhecimentos neurocientíficos no campo educacional aponta para uma educação mais humana e adaptável, capaz de preparar indivíduos para os desafios de um mundo em constante transformação, fazendo uso de uma educação e alinhada às necessidades do século XXI.
4 Referências Bibliográficas
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Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)
CARVALHO, Samantha. A integração da neurociência no processo educacional: contribuições e perspectivas. Revista Di Fatto, Subcategoria Conteúdo interdiciplinar, Escrita científica, ISSN 2966-4527, DOI 10.5281/zenodo.15498519, Joinville-SC, ano 2025, n. 4, aprovado e publicado em 23/05/2025. Disponível em: https://revistadifatto.com.br/artigos/a-integracao-da-neurociencia-no-processo-educacional-contribuicoes-e-perspectivas/. Acesso em: 12/06/2025.