Ensino e Aprendizagem de Jovens e Adultos: Reflexões sobre o papel docente

Categoria: Ciências Sociais Aplicadas Subcategoria: Educação

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Submissão: 10/03/2025

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Douglas Ferreira Aguiar

Curriculo do autor: Letrólogo; Especialista em Linguagens (UFPI); Diretor pedagógico do Sistema de Ensino Invictos.

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ANDREA LUCIA REIS GRACIO

Curriculo do autor: Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Augusto Motta (2008), com sólida experiência no campo da Enfermagem. Atua como docente no Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) e no Sistema de Ensino Invictus. Especialista em Estomoterapia e possui formação como Enfermeira Intensivista, com atuação tanto no atendimento a adultos quanto a neonatos. Sua experiência abrange diversas áreas da Enfermagem, com ênfase no cuidado intensivo, demonstrando um compromisso contínuo com a atualização profissional e com a excelência no atendimento a pacientes em situações críticas

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Bruno de Oliveira Dias

Curriculo do autor: Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade Bezerra de Araújo (2004) e Licenciatura Plena em História pela Fundação Educacional Unificada Campo-Grandense (2014). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Pós- graduado em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Faculdade Bezerra de Araújo (2013 e em Enfermagem Oncológica pela UNYLEYA. Mestrado em Educação, Gestão e Difusão de Biociências MP-EGeD/IBqM - UFRJ. Doutor em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pelo PPGBIOS - FIOCRUZ.

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Noemi Garcia Silva de Melo

Curriculo do autor: RESUMO PROFISSIONAL Enfermeira graduada pela Universidade Gama Filho, com múltiplas pós-graduações e atualmente cursando Docência do Ensino Superior. Além disso, desempenhei papéis cruciais em outras áreas, como Enfermeira do CTI Adulto e na rotina do setor de emergência, e como Enfermeira no Centro Especializado em Reabilitação. Minha dedicação ao avanço da saúde não se limita apenas à prática clínica, pois também tenho experiência como Docente Auxiliar no Centro Universitário Augusto Motta, onde compartilho meu conhecimento e experiência com futuros profissionais de saúde. FORMAÇÃO ACADÊMICA Especialização em Docência do Ensino Superior (360 h) Centro Universitário São Camilo Em andamento. MBA em Gestão em Saúde e Administração Hospitalar (360 h) Universidade Estácio de Sá Concluído em setembro de 2020. Pós-graduação em Especialização em Enfermagem Intensivista (405 h) Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Concluído em junho de 2018. Pós-graduação em Cardiologia para o Enfermeiro (550 h) Universidade Gama Filho Concluído em 2013. Graduação em Enfermagem pelaUniversidade Gama Filho Concluído em 2011. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Docente Auxiliar Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)- 14/09/20 – Atual Enfermeira CER, Hospital Municipal Pedro II / 02/22 a 21/07/24 Enfermeira do CTI Adulto Hospital Federal Andaraí / 02/2021 - 02/2022 Enfermeira do CTI Adulto e Rotina do Setor de Emergência Hospital Municipal Rocha Faria (HMRF) 10/2018 - 10/2020 Enfermeira Intensivista do CTI - Adulto Hospital Barra D’Or/ 11/2017 - 10/2018 Enfermeira do Programa Saúde da Família - PSF Associação Paulista P/O Desenvolvimento da Medicina - PAIS 09/2012 – Realizei os cursos de Aperfeiçoamento Profissional pela SPDM.

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André Gracio

Curriculo do autor: Organização, dinamismo, responsabilidade e motivação. Facilidade de comunicação e relacionamento interpessoal. Capacidade de liderança e planejamento consideráveis. Habilidade em conduzir dinâmicas e ministrar treinamentos. Experiência área hospitalar assistencial a mais de 10 anos já tendo atuado com Enfermeiro plantonista em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Unidade Semi Intensiva, Centro de Tratamento de Queimados e Unidade de Terapia Intensiva além de atuação em campanhas de Saúde Pública e Unidade de Pronto Atendimento Pediátrico. Conhecimento no software painel de indicadores EPIMED e em protocolos assistenciais e práticas obrigatórias padrão ONA e QMENTUM. Conhecimento em sistemas Tasy e Vita Care. Conhecimentos intermediários de informática e pacote Office. Possuo graduação em Letras pela Universidade Estácio de Sá (2005). Graduado em Enfermagem pelo Centro universitário Augusto Motta (2011). Pós Graduado em Saúde a Criança e Neonatologia. Mestre em Desenvolvimento Local pelo Centro Universitário Augusto Mota (2020). Pós Graduando em Terapia Intensiva Adulto (2019); Pós graduando em MBA auditoria da gestão dos serviços de enfermagem (2021). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem intensiva neonatal e pediátrica. Docência em ensino médio, técnico em enfermagem e graduação em Enfermagem.

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Resumo

O objetivo desse artigo é identificar o papel do docente no ensino e aprendizagem de jovens e adultos. Trata-se de um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa, o qual adotou os seguintes procedimentos para levantamento e análise da bibliografia: Busca, seleção e análise dos textos. Utilizou-se para a busca os seguintes descritores: Educação de Jovens e Adultos; Docentes; Processo de ensino aprendizagem. As reflexões incluem o ensino aprendizagem e seus diferentes métodos de ensino; Os benefícios da EJA para o corpo discente; Atuação do docente na educação da EJA. Concluiu-se com o presente artigo, que o papel do docente vai além do ensinamento básico, pois o mesmo precisa de pesquisas contínuas para atuar de forma significativa e inovadora para os jovens e adultos.

Palavras-Chave

Educação de Jovens e Adultos. Docentes. Processo de ensino aprendizagem.

Abstract

The objective of this article is to identify the role of the teacher in the teaching and learning of young people and adults. This is a bibliographic study of a qualitative nature, which adopted the following procedures for surveying and analyzing the bibliography: Search, selection and analysis of texts. The following descriptors were used for the search: Youth and Adult Education; Teachers; Teaching-learning process. The reflections include teaching-learning and its different teaching methods; The benefits of EJA for the student body; The role of the teacher in EJA education. It was concluded with this article that the role of the teacher goes beyond basic teaching, as he or she needs continuous research to act in a significant and innovative way for young people and adults.

Keywords

Youth and Adult Education. Teachers. Teaching-learning process.

1-INTRODUÇÃO

 

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) chegou ao Brasil com a finalidade de formar uma grande parte da população que não possuíam um ensino regular numa perspectiva profissionalizante, para o mercado de trabalho com interesse democrático. Ou seja, mais voltado para o interesse das classes dominantes (ADDAD; SIQUEIRA, 2016).

De acordo Alves et al.(2014), 64% dos brasileiros da faixa  etária  destacada  anteriormente não  concluíram  a educação  básica;  Haddad  e Siqueira (2016) apontam que 13,1 milhões de pessoas não são alfabetizadas.

 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/96) demarca a EJA Como uma modalidade da educação básica, constituindo-a, portanto, um campo para o desenvolvimento das práticas pedagógicas do professor. Contudo, após 24 anos da promulgação da LDB, a discussão da EJA ainda é uma demanda a ser posta na esteira da formação de professores no Brasil (BRASIL, 1996).

 Sabe-se que a maior parte dos alunos da Educação de Jovens e Adultos possuem muitos desafios, a partir do momento que decidem retornar ou iniciar sua jornada na vida escolar. Desafios que existem porque, em cada vida há uma história, que pretende ser transformada e que se quer alcançar, de alguma forma, aquilo que ficou pra trás, no tempo, e agora tem a intenção de se concretizar, tornar real (BERBEL, 2015),

 Segundo Santos (2012), o público formado por jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na escola regular, portanto não o obtiveram no tempo e idade estabelecida. Entretanto, para que esses alunos não desistam de concluírem, ou talvez se alfabetizarem é necessário que o professor inove Na sala de aula, e para isso usar como e recursos pedagógicos nas aulas é de suma importância.

 Devido à importância do tema, é necessário destacar que o trabalho docente na educação de jovens e adultos pode garantir o sucesso, mas também contribuir para o fracasso escolar, caso a proposta de ensino desenvolvida em sala de aula não esteja adequada aos discentes. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o docente desconsidera a faixa etária de seus alunos e aborda conteúdos de forma infantilizada. Nesse caso, o adulto passa a ser tratado como uma criança que acaba de ingressar na escola, pois não se considera o seu perfil, nem que ele traz consigo uma bagagem de experiências e vivências pessoais e profissionais.

 Sendo assim, o nosso problema de pesquisa reside no seguinte questionamento: Qual o diferencial do Docente nos cursos regulares  para jovens e adultos na modalidade EJA? Este artigo tem como objetivo identificar o papel do docente no ensino e aprendizagem de jovens e adultos. A justificativa do estudo está no fato de mostrar que o papel do professor é de mediador desta formação, utilizando métodos de ensino adequados, possibilitando aos alunos a oportunidade de alcançarem cada vez mais um novo nível de conhecimento que satisfaça suas necessidades como individuo de uma sociedade. Para que esse objetivo seja alcançado têm-se a preocupação com a formação do professor, que deve ser contínua.

 A formação de professores voltada à EJA visa aperfeiçoar técnicas pedagógicas, metodologias de ensino que possibilitem a permanência desses educandos na escola, proporcionando-lhes um ensino significativo, que os levem à análise crítica dos fatos abordados em sala de aula e do seu meio social.

 Este estudo se torna relevante, uma vez que, poderemos diagnosticar qual a melhor forma de trabalhar determinados assuntos em sala de aula, assim como que didática poderiam ajudar ao professor a prender a atenção dos alunos e dinamizar a aula. Dependendo da metodologia-pedagógica adotada pelos professores no processo de ensino aprendizagem, o educando poderá dominar os conteúdos ministrados em cada disciplina.

 Trata-se de um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa, o qual adotou os seguintes procedimentos para levantamento e análise da bibliografia: Busca, seleção e análise dos textos. Foi realizado um levantamento bibliográfico em revistas do campo da psicologia e livros de referencias sobre o tema. Utilizou-se para a busca os seguintes descritores: Educação de Jovens e Adultos; Docentes; Processo de ensino aprendizagem.

2-DESENVOLVIMENTO

2.1-PRÁTICA  PEDAGÓGICA

 É comum considerar que práticas pedagógicas e práticas educativas sejam termos sinônimos e, portanto, unívocos. No entanto, quando se fala de práticas educativas, faz-se referência a práticas que ocorrem para a concretização de processos educacionais, ao passo que as práticas pedagógicas se referem a práticas sociais que são exercidas com a finalidade de concretizar processos pedagógicos (FRANCO, 2008).

 Para Pinto (2010), a educação é a formação do homem pela sociedade em que está inserida, ou seja, é o processo onde a sociedade integra o indivíduo em seu modo de ser social, buscando sua aceitação para atuar em fins coletivos e não individuais. Nessa perspectiva, “a educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses”. 

 Na sociedade, a educação se apresenta como um meio de reprodução da cultura. “A educação é a transmissão integrada da cultura em todos os seus aspectos, segundo os moldes e pelos meios que a própria cultura existente possibilita” (PINTO, 2010).

 A educação escolar segundo Souza (2012), enquanto objeto de estudo da Pedagogia no sentido da formação humana do sujeito humano, se caracteriza por sua intencionalidade, refletida na prática pedagógica assumida coletivamente, e permeadas por afetos (amor e ódio) inerentes ao dia a dia das escolas. 

Para Souza, prática pedagógica ou práxis pedagógica são: processos educativos em realização, historicamente situados no interior de uma determinada cultura, organizados, de forma intencional, por instituições socialmente para isso designadas implicando práticas de todos e de cada um de seus sujeitos na construção do conhecimento necessário á atuação social, técnica e tecnológica (SOUZA, 2012, p. 28). 

 

 Para Paulo Freire, (2014), o ato de ensinar vai muito além de transmitir ou “depositar” conteúdos no outro, é um ato que permite ao sujeito construir em diálogo com seu professor, conhecimentos significativos que se relacionem com sua vida, que o faça refletir criticamente sua presença no e para o mundo se reconhecendo como um agente transformador. Partindo desse entendimento, a prática pedagógica docente requer uma compreensão por parte do professor, de que o conhecimento numa perspectiva crítica contribui para o processo de conscientização dos estudantes. Freire afirma que “Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha” (FREIRE, 2014, p.95).

2.2-ENSINO APRENDIZAGEM

 Sobre processo de ensino e aprendizagem e sua multidimensionalidade para ser adequadamente compreendido, precisa ser analisado de tal modo que articule consistentemente as dimensões humanas, técnico e político social. O ensino e aprendizagem portanto, estaria sempre ligado de forma direta ou indireta, a uma abordagem humanista (CANDAU, 2012, p. 14).

 Existem diferentes métodos de ensino, inspirando práticas e teorias pedagógicas, que   podem ser usadas no dia a dia do educando, afim de conseguir melhor desempenho no aprendizado dos alunos. Dentre elas pode-se destacar a: Teoria construtivista; Educação libertadora; Sociointeracionismo; O ensino como processo social; Avaliação por competência e Pedagogia de Freinet (FREINET, 1998).

Teoria construtiva

 A teoria do construtivismo não é baseada apenas em estudos de educação aprendizagem, segundo Matthews, “O construtivismo não é só uma teoria sobre aprendizagem, o ensino e filosofia da educação – embora estes temas sejam significativos. Ele é também apresentado como uma teoria da ciência” (MATTHEWS, 2000, p. 3).

 A teoria construtivista, é baseada em estudos de Jean Piaget, que fala sobre a principal meta da educação, criando seres capazes de fazer coisas novas e não repetir, simplesmente, o que as outras gerações fizeram. Deve-se formar pessoas capazes de pensar, agir, ter atitudes próprias e não apenas ficar copiando o que outros fizeram, ou seja, formar mentes que tenham condições de criticar e não aceitar tudo que lhes é proposto (PIAGET, 2012).

 Para Piaget, “a linguagem não é suficiente para explicar o pensamento, uma vez que este tem raízes na ação e nos mecanismos sensório-motores”. A origem do pensamento é anterior à linguagem e independente dela. A linguagem é uma construção da inteligência e tem origem no estágio sensório-motor, quando se inicia a função simbólica. (MIRANDA & SENRA, 2012).

Educação libertadora

 Muitas discursões surgem com relação a formas de educação, o educador Paulo Freire defende a ideia de a educação libertadora como forma de educação, a qual objetiva e conscientiza o aluno em relação às classes menos favorecidas, fazendo ele entender a sua situação, sabendo agir em favor da própria libertação. A prática em sala de aula deve desenvolver a criticidade do aluno, onde os alunos devem aprender junto com os professores (FREIRE, 2014).

 A liberdade em seu método é a matriz da prática educativa, sendo princípio essencial para efetividade da alfabetização que, no método apresentado por Paulo Freire, é promovida pelos círculos de cultura que substituem o modelo de escola convencional. A educação libertadora vê o educando como sujeito da História. Vê na comunicação “educador-educando-educador” uma relação horizontal.  O diálogo é um traço essencial da educação libertadora. Todo esforço de conscientização baseia-se no diálogo, na troca, nas discussões (FREIRE, 2014).

Sociointeracionismo

 O Sociointeracionismo, ensino como processo social, diz que o desenvolvimento intelectual é construído através deinterações com o meio social e das relações com outros indivíduos. As pessoas constroem asconcepções de vida e conhecimento através da assimilação das variáveis do ambiente em que ele vivem.

 Esta abordagem é fortemente baseada em aspectos relacionais, que envolvem a manifestação da criatividade. Esta tendência aponta para o questionamento sobre as habilidades e competências gerenciais capazes de promover um ambiente de estímulo à criatividade e à inovação (PAROLIN, 2003).

 O desenvolvimento humano se dá através das relações de trocas entre as pessoas, através de processos de interação e mediação que acontecem no dia a dia, envolvendo as pessoas a ações cotidianas envolvendo a zona de desenvolvimento próxima (ZDP) a qual representa a diferença entre a capacidade de resolver problemas por si própria e a capacidade de resolvê-los com ajuda de outras pessoas.

O nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. A capacidade de realizar tarefa sozinha, constituí-se no nível de desenvolvimento real, enquanto que o nível de desenvolvimento potencial é a etapa em que a criança desempenha tarefas com a ajuda do outro. “Essa possibilidade de alteração de desempenho de uma pessoa pela interferência de outra é fundamental (UFGRS, 2012).

 

 O sóciointeracionismo pressupõe práticas educativas diferenciadas que impreterivelmente trazem dinamismo, mobilidade, ludicidade e estímulos à cognição. O que marca as posturas tradicionais ou inovadoras na educação é a concepção de aprendizagem, de produção de conhecimento que estas carregam através de seus recursos e metodologias. Sob esse aspecto é importante pensar na configuração de uma EaD de forma menos fragmentada e mais interessante, uma abordagem de construção do conhecimento que enfatize possibilidades de desenvolvimento tanto de educandos quanto também de educadores (MACHADO, 2013).

Avaliação por competência

 A avaliação por competência está sendo difundida por algumas instituições de ensino, considerando ser esta a mais importante, onde o aluno é avaliado por seu aprendizado, demonstrando a competência desenvolvida.

 Segundo Zabala (2010), quando a ‘avaliação por copetência’ é realizada no âmbito de programas de formação, existe a mediação pedagógica entre a norma e os procedimentos de avaliação. Nesse caso, a avaliação visa também à regulação das aprendizagens. Por isto, pode ser desenvolvida de forma processual e em paralelo ao processo de formação, de forma que a avaliação das aprendizagens permita inferir sobre os objetivos de ensino e seus resultados.

 Segundo o Diário Catarinense (2012), estuda-se a avaliação por competência, como sendo uma forma de avaliar o aluno, não através de provas, mas levando em consideração a sua vida escolar. Deve-se avaliar o que ele já sabe, partindo desse princípio para construir o conhecimento, levando em conta, valores, atitudes e habilidades, somando-se com isso os conhecimentos adquiridos. 

2.3-PEDAGOGIA DE FREINET

 Muitas técnicas podem ser utilizadas na pedagogia, usando-se desenhos, aula-passeio, jornal de classe, textos livres, ensinamentos de vida, entre outras, as quais produzem melhores resultados do que exaustivas horas de aula (FREINET, 1998).

 Freinet  preconiza  uma  escola  vinculada à   vida,em   que   o   processo   educativo   atribui significação  social  ao  trabalho.  Desse  modo,  há dois conceitos-chave em sua proposta pedagógica:   o   trabalho   e   a   livre   expressão. “Praticar   a   livre   expressão   e   a   convivência cooperativa  significa  inverter  a  metodologia (ELIAS, 2004,   p.   36).

 Se fundamenta em quatro eixos: a cooperação (para construir o conhecimento comunitariamente), a comunicação (para formalizá-lo, transmiti-lo e divulgá-lo), a documentação, com o chamado livro da vida (para registro diário dos fatos históricos), e a afetividade (como vínculo entre as pessoas e delas com o conhecimento) (FREINET, 1998).

 A    prática    pedagógica    proposta    por Freinet provoca nas crianças e  nos jovens a  necessidade  de criar  novas  necessidades: a de  autoexpressar-se, de comunicar-se, de pesquisar, de organizar e de avaliar. A  pedagogia  Freinet se  estrutura  por um  certo  conjunto  de  técnicas  indissociáveis  que se  concretizam  pela  organização  cooperativa.  A sala    de    aula,    nessa    perspectiva,    deve    ser compreendida   como um   espaço   de   diálogo, escolhas e compartilhamento de conhecimentos (BARROS, 2014).

 Nesse  contexto, os professores  têm  o papel     de     criar     novos     motivos     e     novas necessidades nas crianças,para que estas possam apropriar-se   da   cultura   mais   elaborada   criada pela humanidadeao longo da história (FREINET, 1998).

 A pedagogia de Freinet, fala que o estudante não deve ser visto como uma pessoa isolada, mas como parte de uma comunidade, sendo capaz de agir, tomar decisões e jamais ser marginalizado, não importando a classe social que o mesmo faça parte (DIÁRIO CATARINENSE, 2012).

 Segundo Scarpato (2012), quando  passamos  a  ler  sobre  a  Pedagogia  Freinet,  conhecer  sua  proposta pedagógica  e  observar  como  o  processo  de  ensino-aprendizagem  se desenrola  nas escolas e classes freinetianas, nos faz ter certeza que Freinet sempre se preocupoucom a visão  integral  do  aluno  onde a  educação  deve  ser  global,  não  apenas  focando um aspecto do desenvolvimento humano.

2.4-BENEFÍCIOS DA EJA PARA JOVENS E ADULTOS

 A taxa de analfabetismo no Brasil é crescente, com um índice elevado de cidadãos que não sabem ler e escrever o próprio nome, somar ou até mesmo conferir notas de dinheiro, e até mesmo escrever pequenos bilhetes. Pensando nisso, a EJA surge com o caráter de dar aos jovens e adultos a educação básica condensada ao ensino fundamental menor que possuem escolaridade inferior e àqueles que não são incluídos pelas redes regulares de ensino.

Atualmente, está sendo construída uma nova mentalidade, avançando para implantação da política de inclusão. Nesta, os jovens e adultos requerem o direito de diferentes estratégias pedagógicas, que lhes possibilitam ao acesso a herança cultural, ao conhecimento socialmente construído e à vida produtiva. (LIMA, 2015, p. 98).

 

 Segundo Leite (2013), compreendemos que o aluno da EJA é um indivíduo particular, os aspectos psicológicos são individuais erguidos a parti de sua história de vida. Os alunos dessa modalidade de ensino são sujeitos que buscam o ensino toda instante para não ficar fora da sociedade e procura esses saberes fora da faixa etária de ensino em razão que não tiveram a oportunidade de buscar na idade apropriada.

Inserido em uma sociedade letrada, cientifica e tecnológica, experimentou a proximidade com os conhecimentos escolares; porém, apenas na fase adulta e que está tendo a oportunidade de ter acesso real a aprofundado a esses conhecimentos, e um sujeito que busca conhecimentos socialmente valorizados, o que não pode construir na idade escolar convencional. (LEITE, 2013, p.75)

 

    

 O autor citado afirma que são pessoas totalmente carentes, são trabalhadores, tem sua linguagem própria, e a toda instante expressa a sua veracidade na sociedade, tem-se um desejo e uma necessidade para a busca de um ensino aprendizado. “Esses jovens e adultos são portadores de culturas; do meio rural, da periferia, da vila, da origem étnica, da religião etc. eles educam, cuidam de si e dos outros, possuem múltiplos saberes, apesar de não possuírem saberem propriamente escolares” (LEITE, 2013, p.73).

 Apesar de não possuir os conhecimentos escolares eles têm uma variedade de saberes, que adquiriu no decorrer da sua vida. Segundo (LEITE, 2013) menciona que, diante de todas as dificuldades esses alunos ainda aprendem a conviver em uma sociedade regida pelo valor da escrita, onde se tem conhecimentos tecnológicos e científicos a todo instante, para eles a volta a escolarização tem um significado muito importante onde se abre possibilidade do mesmo, inserir a essa sociedade tão exigente.

 De acordo com (ROMANZINI, 2010), os educando da EJA na maioria são adultos e são indivíduos que traz consigo experiência de vida, como filhos, trajetória de trabalho, perda e ganhos e separações, são pessoas que vivem com exclusões sociais. Ainda nessa mesma linha é importante mencionar que estes sujeitos sabem bem para que serve o uso da escrita.

A partir desse processo de reconhecimento e valorização mútua, a escolarização pôde se tornar educação, vinculando-se aos processos sociaismais amplos, nos quais a escola constituí-se no espaço privilegiado de reflexão a cerca da vida: de todas as formas de organização humana, de como as sociedade se organiza para se manter, ampliar e qualificar a experiência humana, das concepções e valoras que orientam o modo de ser e agir em sociedade, os processos históricos, da ocupação do espaços geográfico, das relações sociais, das relações de poder, das diversas linguagens, do conhecimento do corpo físico, da aquisição da leitura e da escrita etc.(LEITE,2013,p.77).

 

 De acordo com o que o autor afirma acima esses indivíduos buscam a EJA porque necessita o conhecimento sobre coisas simples do seu dia a dia como assinar o nome, ler jornal, ler a bíblia, fazer contas, etc.

A EJA- educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino destinado a jovens e adultos que não tiveram acesso ou que por algum motivo não puderam concluir o ensino na idade própria. É um curso ofertado a jovens a partir dos 15 anos de idade, pela secretaria de educação, presencial ou a distância (NASCIMENTO, 2013, p. 9).

 

  

 Segundo Leite (2013), estes alunos além de serem excluso do processo de aprendizagem são julgados por um pensamento de que a escola não e lugar deles, para esses indivíduos à volta à escola lhe causavam um sentimento duvidoso não acreditam que iram conseguir numa idade mais avançadas, e sentem vergonha de na idade adulta retornarem para a escola, dado que mesmos tem um conhecimento que a escola é um espaço somente da infância.

 Paulo Freire ficou mundialmente conhecido por desenvolver reflexões sobre jovens e adultos que frutificaram em um legado educacional que marcou a história da Educação brasileira. Foi quem elaborou as minucias, os métodos e as estratégias pedagógicas para tornar a Educação um processo possível para todos os públicos, desde a criança até o adulto. Na concepção de Freire, a condição socioeconômica não é vislumbrada como preponderante, o desafio de educar tornara-se expressivamente uma reflexão libertadora. Pois, fora negligenciado ao público adulto o direito de ir à escola na idade correta (SOARES; PEDROSO, 2013).

 Esses indivíduos concretizam de forma efetiva a busca pelos seus direitos quando passam a frequentar a classe de alfabetização ou de formação continuada, para ter acesso ao saberes sistematizados pela escola resgatando o direito perdido quando criança ou exigido, enquanto adulto, a sua efetivação (LEITE, 2013, p.113).

 Segundo Romanzini (2010), os alunos da EJA buscam os seus direitos quando estão na escola se sentem beneficiados, uma vez que estão a cada dia mais aprendendo e fazem parte da sociedade.

2.5-O PAPEL DO DOCENTE NA EDUCAÇAO DO EJA

 Ao referir-se a formação de professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA), é considerável ressaltar que esse é um campo que sempre está em construção então necessita que o professor tenha uma formação continuada.

 Essa modalidade de ensino, que se destina ao atendimento educacional de jovens e adultos, atende a um público mais velho, diferenciado. Portanto, tratados de forma diferente dos alunos que estão dentro da regularidade cronológica considerada normal ou padrão (VIEGAS; MORAES, 2017).

 Conforme Silva (2011), sabe-se que só a formação inicial não é suficiente para possibilitar uma prática eficiente como professor, ressalta-se a necessidade da complementação, da continuidade na formação que possibilite uma maior participação, propondo novas metodologias, atualizando o professor nas discussões teóricas e contribuindo para as mudanças necessárias voltadas para a melhoria da educação.

 A formação continuada para os professores não pode apenas limitar-se ao formalismo, executada de forma esporádica e reduzida a cumprimento da legislação educacional. De acordo com Gadotti (2011), a formação de professores para a modalidade deve estar pautada em alguns elementos:

[…] reconhecer o papel indispensável do educador bem formado; reconhecer e reafirmar a diversidade de experiências; reconhecer a importância da EJA para a cidadania, o trabalho, a renda e o desenvolvimento; reconceituar a EJA como um processo permanente de aprendizagem do adulto; e resgatar a tradição de luta política da EJA pela democracia e pela justiça social (GADOTTI, 2011, p. 47).

 

 A formação de professores para atuar na EJA, exige o reconhecimento das especificidades da modalidade e o entendimento de que o aluno jovem e adulto não tem as mesmas características do aluno criança.

 Assim, o respeito pelo aluno da EJA perpassa pela adequação metodológica e a utilização de materiais adequados à faixa etária, superando a infantilização. Alfabetizar jovens e adultos refere-se a uma atividade pautada nos princípios de qualidade social e política, considerando o contexto de vida dos sujeitos, uma vez que a luta pela superação das dificuldades é constante e reflete o quanto o analfabetismo reafirma a pobreza (GADOTTI, 2011).

 Os docentes de Jovens e Adultos têm que ter a percepção da fase que esse indivíduo está passando, é a primeira característica da sua formação, saber a presente situação da EJA. “A EJA nunca foi algo exclusivamente do governo ou do sistema educacional pelo contrário, sempre se espalhou pela sociedade”. (SOARES, 2006, p.19).

 De acordo com o que o autor afirmou a cima os indivíduos que vem para essa modalidade de ensino são pessoas atuantes da sociedade. Sabemos que a EJA sucede em vários espaços, as instituições de formação de educadores dessa modalidade deve se integrar uma formação que possua várias facetas, pois eles vão lidar com indivíduos que tem vários afazeres fora da escola.

 Conforme Paiva (2004), é fundamental que o professor da EJA tenha a consciência da valorização do outro, é importante valorizar o conhecimento que este aluno possui, pois durante toda a vida o aluno adquire um vasto conhecimento do senso comum, daí a importância da valorização de suas experiências de vida, é claro sem se limitar a ele.

 É importante que o professor, além de atender às necessidades de aprendizagem de seus alunos, adote formas de relacionamento diferenciadas, trabalhando com o objetivo de acolher o aluno em sala de aula.

 De acordo com (LEMOS, 1999), em relação aos adultos, ganha destaque a sensibilização na ampliação de suas áreas de interesses, como vencer a timidez, a insegurança e bloqueios; com os adolescentes, buscar superar as frustrações trazidas da escola regular, resgatar a autoestima e no desenvolvimento da sociabilidade.

 De acordo com (FREIRE, 2006), o professor em sua prática pedagógica não pode discriminar o aluno por nenhum motivo, já que a percepção que o aluno tem de seu professor resulta de sua postura em sala de aula. Assim, o professor deve estar atento à leitura que os discentes fazem sobre seu trabalho e a todas as reações que acontecem na sala de aula, indo desde um silêncio, de um sorriso ou de uma retirada da sala. Essa observação contribui para que o professor reflita sobre sua atuação e aceitação na sala de aula.

 É necessário compreender que o espaço pedagógico é um lugar de constante reflexão entre as relações estabelecidas entre professor/ aluno, “nesse sentido, quanto mais solidariedade exista entre o educador e o educando no ‘trato’ desse espaço, tanto mais possibilidades de aprendizagem democrática se abrem na escola” (FREIRE, 2006, p. 97).

3-CONCLUSÃO

 Pesquisar sobre a EJA oportuniza refletir sobre a qualidade do ensino oferecido na realidade das escolas públicas brasileiras, onde os métodos utilizados exigem do professor ações urgentes e reflexivas sobre a prática pedagógica, atualização constante para atendimento da clientela.

 Em abrangência dos objetivos propostos, o estudo favorece adquirir conhecimentos desde a prática pedagógica, a atuação do corpo docente na EJA, até os benefícios que os estudantes da EJA enfrentam para concluírem o curso básico. Deste modo os objetivos da pesquisa foram alcançados mediante exposição do tema evidenciado com reflexões e diálogos com autores que escreveram sobre a educação na modalidade.

 Sempre deve-se estar melhorando e assim estar buscando novos conhecimentos, buscando despertar o interesse de nossos alunos aos estudos e que eles tenham mais vontade de estar presentes nas aulas, participando e contribuindo. 

 Muitos estudiosos no assunto a exemplo de Paulo Freire, pesquisaram e estudaram sobre as formas de estudos, trazendo a aprendizagem como ciclo do dia a dia na escola. Precisamos inovar, buscar novos conhecimentos e fazer com que os alunos se sintam bem e animados a continuar e aprender, pois só assim o aprendizado será realmente satisfatório.

 Não é tarefa fácil despertar nos alunos o interesse pelos estudos, mas com o uso de metodologias e técnicas adequadas podemos incentivá-los a isso, obtendo um bom desempenho enquanto educador, fazendo com que eles queiram buscar sempre mais.

 É de fundamental importância que o aluno aprenda através de atividades que incitem a sua criatividade, a sua imaginação e o desenvolvimento de seus níveis de conhecimento para ter acesso a aprendizagem mais prazerosa, eficaz e de acordo com as necessidades que possui. Desta forma, potencializando a autoestima, o bom humor e o prazer pelo ato educativo, o que poderá acarretar em diminuição dos índices de evasão e repetência escolar na modalidade EJA.

 O processo de ensino aprendizagem é uma construção permanente de conhecimentos, que se adquire com a passar da vida. Os alunos estão em busca de aprendizado e esperam que os professores sejam capazes de inovar, com uso de metodologias adequadas que facilitem o aprendizado.

 O estudo poderá servir de instrumentos para planejamento das atividades pedagógicas dos docentes e para uma tentativa de aprimorar o processo de ensino aprendizagem.  

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Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

Aguiar, Douglas Ferreira (ORCID 0009-0002-6141-5050) et al.. Ensino e Aprendizagem de Jovens e Adultos: Reflexões sobre o papel docente. Revista Di Fatto, Ciências Sociais Aplicadas, Educação, ISSN 2966-4527, DOI 10.5281/zenodo.15037794, Joinville-SC, ano 2025, n. 4, aprovado e publicado em 17/03/2025. Disponível em: https://revistadifatto.com.br/artigos/ensino-e-aprendizagem-de-jovens-e-adultos-reflexoes-sobre-o-papel-docente/. Acesso em: 14/12/2025.